As abelhas nativas sem ferrão apresentam papel imprescindível nos ecossistemas naturais, auxiliando na conservação de espécies vegetais, na manutenção da biodiversidade, bem como na restauração de ecossistemas degradados.

É hoje é sabido que pelo menos um terço dos cultivares na agricultura dependem da polinização realizada pelas abelhas, sendo estas essenciais para a produção de alimentos e para a vida humana.

As abelhas nativas sem ferrão pertencem à tribo Meliponina (Hymenoptera, Apidae), e também são conhecidas como abelhas indígenas ou nativas, sendo grandes polinizadoras. Das cerca de 240 espécies que foram identificadas no Brasil, 39 entraram na lista de espécies de ocorrência no estado do Espírito Santo, conforme anexo único da Lei nº 11.077/2019.

Por serem animais da fauna silvestre, o seu uso e manejo deve ser regulado pelo poder público, para evitar a superexploração, introdução de patógenos ou ainda a criação de espécies não nativas, que podem competir por habitat ou causar a hibridização com abelhas nativas, podendo levar a diminuição da biodiversidade.

A criação comercial de abelhas nativas sem ferrão depende de autorização específica do Iema, conforme definido na Instrução Normativa Iema nº 011-N/2023.

Espécies Exóticas no Espírito Santo	Autorização de Manejo de Fauna

Atualizado em 18.12.2023