Quanto mais espécies possui um ecossistema, maior é a sua capacidade de manter o próprio equilíbrio ecológico e garantir o ambiente adequado para a sadia qualidade de vida dos que ali existem. Incluindo o ser humano. Porém, o meio onde vivemos é um bem de uso comum em diferentes escalas. Isso exige desde ações locais até as globais para a manutenção das espécies que vivem ao lado dos humanos.
Cada espécie perdida é um passo rumo ao desequilíbrio ecológico de onde vivemos, porque uma função no ecossistema deixará de acontecer ou de ser bem executada. Pode ser a perda da polinização das flores pelos insetos que dão origem aos frutos e grãos que comemos hoje, pode ser a perda do controle das pragas agrícolas pelos anfíbios e pássaros ou a perda da alimentação e riqueza cultural oferecida pelos peixes que costumamos pescar. Portanto, devemos empreender esforços para evitar a extinção de espécies.
A Constituição Federal do Brasil atribui tanto ao poder público, quanto a todos nós cidadãos, o dever de defender e preservar o equilíbrio ecológico para a presente e para as futuras gerações. Desse modo, é um compromisso repassado a cada geração de brasileiros que nasce, e para cumprirmos esse compromisso, são necessárias políticas públicas de estado.
O primeiro passo é sabermos quais espécies e onde elas estão com maior risco de desaparecer. Então, priorizarmos a aplicação de recursos e a implementação de projetos destinados a reverter essa situação. Uma espécie pode estar mais ameaçada de ser extinta em um Estado do que em outro. Sendo assim, existem listas de espécies ameaçadas de extinção no âmbito mundial, nacional, estadual e até municipal. Ou mesmo, relacionadas a um impacto ambiental específico, como a elaborada para a região afetada pelo derramamento de rejeitos de mineração na bacia hidrográfica do Rio Doce. As listas de espécies também estabelecem categorias que demonstram os diferentes riscos de extinção. As categorias abarcam desde aquelas que foram avaliadas como estando regionalmente extintas na natureza até as que são menos preocupantes. Bem como, as que se encontram quase ameaçadas e as que ainda se conhece pouco para poder avaliar.
Alguns cientistas acreditam que estamos vivendo a sexta extinção em massa na Terra. O reequilíbrio ecológico do mundo depende da manutenção da biodiversidade e das condições climáticas em escala mundial. Portanto, conter o avanço do processo de extinção de espécies é considerado o grande desafio atual da humanidade.
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Atualizado 08/11/2023