O meio ambiente ganhou aliados especiais. Neco, João e Bárbara vão mostrar que boas práticas ambientais melhoram a vida no campo e na cidade, e que ajudar a promover um futuro sustentável é um ato heróico, que pode garantir a qualidade de vida das novas gerações. Eles são parte da ‘Turma do Neco’, personagens criados - pelo cartunista Zappa - especialmente para os trabalhos de divulgação do projeto Estadual Florestas para a Vida, e que começam a entrar na vida dos capixabas na XX Feira do Verde.
Serão distribuídos quatro mil exemplares da edição número zero do gibi. No roteiro, após uma palestra sobre como funciona o Florestas para a Vida, Neco começa a observar que existe uma força do mal tentando acabar com a natureza. Entra em cena o Super Neco, que tem o poder de informar a todos os proprietários rurais de sua região sobre com fazer para evitar que os terríveis vilões vençam esta batalha contra a raça humana, que precisa de equilíbrio ecológico para viver.
A meta é que a publicação atinja 18 edições, com tiragens bimestrais e distribuição dirigida, que vão englobar as identidades culturais dos colonizadores de Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá e Santa Leopoldina, municípios das Bacias de Santa Maria da Vitória e Jucu, que estão envolvidos diretamente no projeto.
“A idéia é que esta Turma cresça junto com o Florestas para a Vida e que incorpore novas relações das comunidades com o meio ambiente. Vamos valorizar a cultura do nosso povo e trabalhar para que o cuidar do meio ambiente seja um elo forte que caracterize o jeito de ser do espíritossantense”, declara a secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Maria da Glória Brito Abaurre.
O Florestas para a Vida
O Florestas para a Vida, um projeto do Governo do Estado em parceria com o Banco Mundial, vai utilizar como carro-chefe o pagamento por serviços ambientais, ou seja, os proprietários rurais serão remunerados para preservar e adequar suas propriedades, com a orientação de especialistas, de forma a contribuir para a qualidade da água e do solo na região.
Uma das formas deste sistema são pagamentos que custeiam a transição de uma forma de produção para outra, assim, quando for necessária a transferência de lavouras localizadas em áreas estratégicas, o produtor rural receberá um subsídio do projeto enquanto não voltar a colher. Também prevê pagamentos por longo prazo, quando as ações propuserem que uma área agricultável precisa dar lugar a um plantio de restauração e conservação.
As primeiras bacias
A área piloto serão as bacias do Jucu e do Santa Maria da Vitória, fontes de água que abastecem cerca de 50% da população capixaba e são responsáveis por 25% da energia elétrica da Região Metropolitana, onde está o mais expressivo complexo industrial e comercial do Espírito Santo. Essas bacias ainda são consideradas uma das regiões de maior biodiversidade do estado, por possuírem 40% de seu território coberto por fragmentos de florestas nativas.
Além disso, nas áreas de influência desses rios estão 20% dos manguezais (18 quilômetros quadrados – Km2) do Estado, diversas Unidades de Conservação e o equilíbrio do ecossistema da baía de Vitória, que depende das contribuições de nutrientes do rio Santa Maria da Vitória.
Em sua fase piloto, o Florestas para a Vida vai enfrentar a deterioração dos recursos hídricos, devido à evolução da ocupação nas bacias e das atividades agroindustriais, a contaminação do solo por agrotóxicos, desmatamentos e queimadas descontroladas, assoreamento e desperdício de água.
Parceiros
Além da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por meio do Iema, o projeto conta com as parcerias da Cesan, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Agência Nacional das Águas (ANA); Instituto Bio Atlântica (Ibio), Vale, Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica (Ipema), ONGs Conservação Internacional e Chão-Vivo e a Fundação Promar.
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