Governo do Estado do Espírito Santo
21/08/2009 16h49 - Atualizado em 05/10/2016 16h55

Seama e Iema assinam termo para mapear no Estado o aquecimento global




Foi assinado nesta sexta-feira (21), durante o I Encontro do Fórum Capixaba de Mudanças Climáticas (FCMC), o termo de cooperação para a elaboração do inventário de gases estufa, uma ferramenta que irá mapear, no Espírito Santo, os pontos, as formas e os volumes de emissão dos gases responsáveis pelo aquecimento global. Um instrumento que, de acordo com a secretária Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Maria da Glória Brito vai auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas para controlar as emissões.

Assinaram o documento, a secretária Maria da Glória Brito Abaurre; a diretora-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Sueli Passoni Tonini; a diretora presidente do Instituto Jones do Santos Neves (IJSN), Ana Paula Vescovi; e da Agência Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social e Defesa Ambiental (Andesa), Diane Rangel.

Com a participação do secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Paulo Foletto; do presidente do Instituto de Excelência em Relações Comerciais e Internacionais (Inceri), Gilberto Álvares; e da presidente do Instituto Ideias, Tereza Romero, o Fórum Estadual de Mudanças Climáticas também promoveu a discussão de necessidades capixabas a respeito da implantação da Política Estadual de Mudanças Climáticas.

O secretário executivo do Fórum paulista de Mudanças Climáticas, Fabio Feldman, realizou uma apresentação, em que destacou que o controle das emissões está se tornando uma exigência do mercado mundial. “A meta de reduções não significa custo para as empresas. É, sim, um pré-requisito para que elas se sustentem em um novo ambiente de mercado, que vai exigir o controle dessas emissões”.

“Mas é importante criar diretrizes, por isso São Paulo tem em tramitação na Assembléia uma política e, felizmente, o Espírito Santo também está dando este passo importante para todo o Brasil, e para o mundo. E os capixabas ainda têm a oportunidade de fazer uma política mais aperfeiçoada usando a paulista como base”, ressaltou Feldman.

Já o secretário Executivo do Fórum Capixaba de Mudanças Climáticas, Marco Cardoso, declarou que a política capixaba irá estabelecer estratégias não só para reduzir a emissão, mas também para propor adequações à nova realidade mundial. “A temperatura da Terra está aumentando, isso já é uma realidade. Por isso, a sociedade precisa se adaptar e aprender a lidar com o aquecimento em si, e também com todas as suas consequências, tais como as secas prolongadas, as enchentes e até as mudanças no ambiente agrícola”.



I Encontro do Fórum capixaba de Mudanças Climáticas aconteceu das 9 horas às 17 horas no Auditório 1 da Assembléia Legislativa do Espírito Santo.

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