Para promover a restauração de áreas de mata nativa, nesta sexta-feira (20), 46 proprietários rurais do município de Brejetuba serão beneficiados com a doação de 44 mil mudas por meio “Extensão Ambiental”. A solenidade de entrega dos projetos acontece durante a abertura da programação do “Dia de Campo Sobre Práticas Sustentáveis”.
O evento tem início às 9 horas e será realizado na Escola Família Agrícola de Brejetuba. O projeto “Extensão Ambiental” é coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Os proprietários rurais de Brejetuba serão os últimos beneficiários do “Extensão Ambiental” em 2009. Aproximadamente, 39 hectares serão recuperados no município. O projeto facilita o acesso às mudas e orienta sobre como fazer o plantio de forma eficiente.
O objetivo é promover a restauração de áreas no entorno de nascentes, ajudando a proteger o futuro da água no Estado. As áreas inicialmente beneficiadas pelo projeto estão em Jaguaré, São Mateus e Brejetuba.
Aproximadamente, 270 hectares começaram a ser recuperados em 2009. A expectativa é que em 2010, o “Extensão Ambiental” atinja a meta de 600 hectares.
“Para isso, é fundamental o envolvimento dos municípios, por meio de suas Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura, mobilizando e cadastrando os proprietários rurais interessados em recuperar suas áreas estratégicas para proteção dos recursos hídricos”, disse o diretor de Recursos Naturais do Iema, Marcos Sossai.
O ‘Extensão Ambiental’
O ‘Extensão Ambiental‘ conta com a parceria da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), por meio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), e a cooperação técnica da mineradora Vale.
Os atores mais importantes deste processo são os produtores rurais e suas organizações. Neste processo há todo um esforço do Estado para estimular, entre os produtores, a adequação ambiental e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Com isso, o Espírito Santo ganha uma ferramenta ágil para as ações de reflorestamento do território capixaba.
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