Após as adequações realizadas no Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV) pelo projeto Trilha Cidadã, desenvolvido pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), cerca de 60% dos visitantes declararam ‘sensação de bem estar’ após a conclusão das trilhas. A apresentação aconteceu na manhã desta quarta-feira (25), em um seminário para as instituições envolvidas no projeto.
De acordo com a pesquisa realizada, em 2012, a maioria dos visitantes do PEPCV declarou melhora no estado de ânimo momentâneo ao completar as trilhas do parque. “Este questionário foi aplicado em 2012, em diferentes faixas etárias e na maioria dos casos os participantes do projeto declararam o sentimento de bem estar após concluírem as trilhas”, disse a psicóloga e coordenadora do Projeto Trilha Cidadã, Karla Fafá.
Para a implantação do projeto piloto de acessibilidade no Parque foram realizadas intervenções na unidade como a instalação de guia de corda, rampas, barras de apoio, modificações na rota e acertos no piso para diminuir as irregularidades na Trilha da Clúsia.
Foram incluídas placas em braile para os banheiros e um mapa tátil, para a localização dos deficientes visuais. No mês de julho, o Trilha Cidadã adquiriu uma cadeira de rodas adaptada para terrenos acidentados, cuja aplicabilidade ainda está em fase de teste.
Segundo o diretor presidente do Iema, Tarcísio Föeger, a iniciativa é importante para que a sociedade crie um elo de diálogo com os parques estaduais, além de transformar as Unidades de Conservação (UCs) em ferramentas importantes para o desenvolvimento da educação ambiental.
“É importante adequarmos as UCs para quem tem algum tipo de dificuldade para que a sociedade possa interagir com a natureza. Os parques não podem ser limitados para a sociedade. A finalidade é proporcionar espaços abertos para a comunidade interagir com o meio ambiente”, ressaltou o diretor presidente do Iema.
O projeto
O Projeto Trilha Cidadã teve início em 2011 e já levou mais de 300 pessoas de institituições assistenciais ao Parque, localizado no município de Guarapari. A atividade tem como objetivo potencializar a qualidade de vida através da relação entre o homem e o meio ambiente.
Além disso, o projeto visa à inclusão de pessoas com deficiência física e/ou intelectual e transtorno mental nas atividades de educação ambiental do Parque. Tudo isso, por meio de um trabalho em parceria com instituições educacionais, assistenciais e de saúde, que incentivam o uso das Unidades de Conservação como instrumento de intervenção psicossocial.
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