Equipes formadas por 50 representantes do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Corpo de Bombeiros e voluntários estão no Parque Paulo Cesar Vinha (PEPCV), em Guarapari, monitorando quatro focos de incêndio. Apesar de não haver chamas, a fumaça ainda persiste e por vezes o fogo reaparece em focos isolados.
Segundo a coordenadora de Áreas Protegidas do Iema, Rita Mendes, o sol e o vento têm favorecido para que o incêndio não tenha sido finalizado. “O fogo está controlado, mas estamos monitorando, até que esses focos estejam apagados completamente” afirma Rita
O fogo começou no último domingo (07) em uma das trilhas do Parque e foram queimados cerca de 30% da área de 1.500 hectares do PEPCV, uma Unidade de Conservação que abriga várias espécies de plantas e bichos.
A coordenadora afirma que, após o término dos trabalhos, será feito um diagnóstico para determinar como será realizada a recuperação da área atingida. “Isso poderá ser feito de forma natural ou com o manejo de sementes. Vai depender do estudo posterior aos acontecimentos” afirma Rita Mendes.
Ela explica que esse o trabalho de recuperação será longo e, de acordo com as estimativas, os danos só serão ressarcidos daqui a 20 ou 25 anos. “Esse é o período mínimo para o ecossistema da região voltar a funcionar como antes” explica.
Situado no município de Guarapari, a 40 quilômetros de Vitória, no Km 37 da Rodovia do Sol (ES-060), o Parque Paulo César Vinha abriga uma das maiores áreas de restinga ainda preservadas do Espírito Santo. Foi criado 1990 e fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Setiba.
Perícia
O Corpo de Bombeiros iniciou nesta terça-feira (09) a perícia para apurar se o incêndio foi criminoso ou não, já que os indícios apontam para a ação humana como fator que causou o começo do fogo.
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Parque Estadual Paulo Cesar Vinha:
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