Representantes de ONGs ambientalistas e do poder público se reuniram, nesta terça-feira (29), para definir áreas prioritárias para a criação de Unidades de Conservação (UCs). Cinco regiões do Estado foram apontadas como de grande relevância ambiental durante o worshop promovido pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Entre as áreas prioritárias estão; a região entre Pedra Azul e Forno Grande, localizada nos municípios de Domingos Martins e Castelo, territórios de Santa Leopoldina, Presidente Kennedy e Santa Maria do Jequitibá, e a área de Alto Misterioso, em Itaguaçú.
Será elaborado um relatório com o resultado do workshop, assim como uma moção, que será encaminhada para o gabinete do governador do Estado, Renato Casagrande, ressaltando a importância da criação das unidades para a preservação da biodiversidade e da qualidade de vida.
As discussões envolveram as três esferas de Governo – Federal, Estadual e Municipal, além de ONGs do Espírito Santo e de outras regiões do País. Para conclusão dos trabalhos, foram resgatadas propostas de criação de UCs e possíveis parcerias para a implementação das unidades.
A atividade faz parte da comemoração dos 20 anos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e foi promovido pelo Iema em parceria com o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CE-RBMA), onde estão incluídas todas as UCs do Espírito Santo.
Unidade de Conservação
Unidades de Conservação (UCs) são espaços territoriais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivos de conservação e com limites definidos, sob regime especial de administração, às quais se aplicam garantias adequadas de proteção.
Existem diversas categorias de UCs. Em 2010, a Lei estadual n° 9462, instituiu o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), que mantém dois grandes grupos: Unidades de Conservação de Proteção Integral e Unidades de Conservação de Uso Sustentável. Atualmente o Iema é responsável pela administração de 17 UCs, totalizando cerca de 56.200 hectares.
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Texto: Adriano Lopes
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