Governo do Estado do Espírito Santo
10/02/2010 17h10 - Atualizado em 05/10/2016 17h04

Estado vai ter inventário sobre gases que causam efeito estufa

A secretária Estadual de Meio Ambiente e presidente do Fórum Capixaba de Mudanças Climáticas, Maria da Glória Brito Abaurre, recebeu o secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e coordenador do Programa de Planejamento Energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, para uma reunião que tratou do inventário de gases do efeito estufa do Espírito Santo.

Também participaram da reunião membros do Fórum Capixaba e do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, como Findes, Petrobras, Marca Ambiental, Ifes, Famopes, Vale, Arcelor Mittal, Andesa, Fibria, Samarco, CSU, Codesa, Instituto Virtual internacional de Mudanças Globais (IVIG) e diversos setores do Governo do Estado.

Segundo o professor Marcos Aurélio Freitas, da Coppe, o inventário sobre a emissão de gases no Espírito Santo deverá ser concluído até o mês de julho. “Vamos identificar as fontes de emissão de gases no Estado, inclusive com a localização geográfica da emissão. Após essa fase, passaremos à fase dos seminários para debater as medidas mitigadoras em relação às emissões”, destacou.

Já o secretário executivo do Fórum Brasileiro, Luiz Pinguelli Rosa, lembrou da importância do estudo para referenciar as ações futuras para as políticas públicas do Governo capixaba.

“A política própria para redução de emissões tem muita relevância porque cada estado possui características específicas”, disse.

A secretária Estadual de Meio Ambiente, Maria da Glória Brito Abaurre, lembrou que o estudo também vai mostrar que setores emitem mais gases ligados ao efeito estufa. “Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que já elaboraram estudos como este, descobriram que cada um deles possui fontes emissoras de natureza diferente. Por isso é necessário sabermos se o caso do Estado está relacionado aos resíduos sólidos, combustível, indústrias, à pecuária, dentre outras possibilidades”, afirmou.

A reunião aconteceu estrategicamente após a Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP15), realizada em dezembro de 2009, para troca de ideias a respeito do assunto e articulação entre os setores para adoção de medidas referentes à questão das mudanças climáticas.

O Fórum Capixaba foi criado em 2006 e atua em consonância com os debates e orientações do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), entidade científica designada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para fornecer informações sobre o atual estado das mudanças do clima e suas potencialidades ambientais e sócio-econômicas.

Ele também está em concordância com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, presidido pelo Presidente da República e que tem como objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima, além de auxiliar o governo na incorporação das questões sobre mudanças climáticas nas diversas etapas das políticas públicas.

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