Mais qualidade de vida, por meio de um planejamento mais específico da ocupação do território do Espírito Santo: é isso que pretende o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE). O plano, que será executado no Estado,pretende romper zonas polarizadas de desenvolvimento, além de aliar o crescimento econômico e o uso dos recursos naturais à qualidade ambiental.
O zoneamento será construído com a participação da sociedade, a principal atingida por tudo que acontece no território capixaba. Temas como organização urbana regional, desertificação, turismo, produção de energia, estrutura produtiva, entre outros, serão trabalhados no processo. Estima-se um gasto na ordem de 1,5 milhões de reais.
Parte desses recursos será proveniente de processos referentes a multas da Companhia Vale do Rio Doce, que somam mais de 800 mil reais. A aplicação do valor das penalidades na elaboração do zoneamento foi aprovada na última terça-feira (18) pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema).
“Além dos benefícios que o próprio instrumento traz, o zoneamento é uma ferramenta de planejamento, pois vários recursos que o estado pode conseguir estão veiculados a esse plano” informa a gerente de recursos naturais do Iema, Andréa Alegro. No Brasil, cerca de 12 Estados estão fazendo o zoneamento.
ZEE
O Zoneamento Econômico Ecológico é um instrumento estabelecido pela Polícia Nacional de Meio Ambiente para o planejamento dos governos estaduais no que diz respeito à gestão do território. O primeiro passo do plano é estabelecer metas e objetivos. Depois disso é feito um estudo que contempla o meio físico, biótico, socioeconômico e aspectos jurídicos institucionais. O próximo é a definição de dois cenários no estado: o que existe e o que é adequado do ponto de vista da sustentabilidade. É a partir daí que se discutem as alternativas de possíveis ações.
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