Com o objetivo de melhorar a qualidade e quantidade de água de dois afluentes do rio Doce, o projeto ProdutorES de Água será ampliado nas bacias dos rios Guandu e São José. Nesta segunda-feira (02), novas propriedades, que contemplam matas preservadas ou áreas a serem recuperadas em regiões estratégicas para os recursos hídricos, passaram a ser vistoriadas para inclusão no projeto.
Para elevar o número de produtores rurais cadastrados no ProdutorES de Água, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) firmou parceria com o Instituto Terra, Organização Não Governamental (ONG), coordenada por Sebastião Salgado, voltada para recuperação ambiental e localizada na Bacia do Rio Doce.
Nesta primeira fase, 80 propriedades serão mapeadas por técnicos da ONG. Além destas, 30 também receberão instruções para adequação ambiental por meio do Extensão Ambiental, projeto do Iema em parceria com a Vale, que distribui mudas e dá assistência técnica para o replantio, principalmente, em Áreas de Preservação Permanente (APP).
De acordo com o gerente de Recursos Hídricos do Iema, Robson Monteiro, com mais corpo técnico será mais rápida a identificação de propriedades com potencial para aderir aos projetos, o que levará não só a garantias de preservação de áreas florestadas como também do aumento das áreas recuperadas.
“Entre as contrapartidas por parte do proprietário rural instituídas pelo contrato, além da preservação, está a ampliação da cobertura florestal. Com o know how do Instituto Terra, conseguiremos dobrar o número de propriedades cadastradas no projeto”, comentou.
A atuação do ProdutorES de Água nas bacias dos rios Guandu e São José teve início em 2009. Atualmente, 17 proprietários rurais já estão sendo remunerados por preservarem áreas importantes para água nestas regiões.
As duas bacias possuem nível de degradação avançado, em especial a do rio São José, que se caracteriza como área suscetível à desertificação. Com afluentes da bacia do rio Doce, ambas são consideradas estratégicas para o abastecimento de água do norte do Espírito Santo.
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Texto: Amanda Amaral
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