Governo do Estado do Espírito Santo
03/02/2010 08h08 - Atualizado em 05/10/2016 17h04

Análise dos estudos sobre água para implantação da CSU começa nesta quarta (03)

Acontece nesta quarta-feira (03) a primeira reunião do Grupo Temático de Trabalho (GT), coordenado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), com o objetivo de discutir os possíveis impactos ambientais para a instalação da Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU), no município de Anchieta. O grupo irá se reunir na sede do órgão, em Cariacica, às 14 horas.
O tema da primeira reunião é “Água”, sendo que mais três GTs foram criados: “Socioeconomia”, “Ar” e “Recursos naturais”. Participam dos grupos representantes da sociedade civil organizada, por meio do Conselho Municipal de cada um dos municípios localizados na zona de influência do empreendimento; de diferentes pastas do Governo do Estado; e das prefeituras de Anchieta, Guarapari, Piúma, Alfredo Chaves e Iconha.
Relatório
A previsão é de que os grupos se reúnam três vezes, até o mês de maio, com o objetivo de discutir os possíveis impactos em cada área e levantar propostas e encaminhamentos. Concluída esta etapa, os GTs vão elaborar um relatório final, de acordo com seu tema, que será apresentado no Fórum de Ubu, uma comissão composta por representantes de comunidades da região de Ubu e autoridades municipais e estaduais, que é encarregada de acompanhar questões relacionadas ao desenvolvimento da região.
E, na seqüência, terão início as Audiências Públicas, que podem ser requeridas pela sociedade, até 45 dias após a data de publicação (04 de janeiro de 2010)do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para instalação da siderúrgica.
O prazo legal do Iema para análise do EIA-Rima é de um ano, sem contar com o período em que, caso se mostre necessário, forem solicitados à empresa estudos complementares.
A obra está estimada em R$ 10 bilhões, de acordo com informações fornecidas no estudo. Destes, R$ 900 milhões serão investidos em equipamentos de controle ambiental. Também está prevista a compensação ambiental de 0,5% do valor do empreendimento para criação e/ou implementação de Unidades de Conservação (UCs).

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