Governo do Estado do Espírito Santo
20/03/2009 08h40 - Atualizado em 05/10/2016 16h53

Agricultores falam sobre benefícios do programa Produtores de Água

Benvindo Manzioli



Angela Javarini Manzioli, Arlete Manzioli Ambrozini, Scheyla Manzioli Ambrozinie e Benvindo Manzioli.


Benvindo Manzioli sabe muito bem que sem a mata, a água perde qualidade e até quantidade: “Só não preserva a floresta perto da água quem não pensa. Ninguém vive sem água boa, então tem que cuidar para ter sempre. E agora tem mais um motivo, né?”.

Rodrigo Cavalini



Zilmar José Rodrigues Leite e
Rodrigo Cavalini.



Rodrigo Cavalini quis garantir que seus três filhos e seus futuros netos soubessem o que é ter contato com a natureza. Comprou uma propriedade com trechos de árvores de séculos de existência e fez questão de cuidar para que o belo patrimônio fosse preservado. “Fiquei feliz de receber este apoio do Governo do Estado para manter meu projeto. O Produtores de Água vai contribuir, é um trabalho sério, os técnicos são bons profissionais. Tem tudo para dar certo”.

Aloisio Sgulmaro




Em pé: Samuel, Aloisio, Sandra e Stefânia. Abaixadas: Jaqueline e Alessandra.


Quando seu Aloisio Sgulmaro comprou as terras onde vive hoje com a família, uma das providências foi recuperar parte da área desmatada. Ele e a esposa plantaram árvores próximas às nascentes com apenas um intuito: cuidar bem do patrimônio que será de seus filhos e netos. “E agora tem este incentivo do Governo. Nunca imaginei que o que eu recuperei de mata um dia iria me dar lucro. Veio em boa hora o dinheiro. Vamos usar para investir e melhorar a própria propriedade”.

Maria Lusinete Destefane Canal e Antônio Carlos Canal




Em pé: Samuel, Aloisio, Sandra e Stefânia. Abaixadas: Jaqueline e Alessandra.



Maria Lusinete Destefane Canal está confiante que o Produtores de Água trará ainda mais benefícios do que o pagamento que a família recebeu: a manutenção do bem-estar da comunidade. “Tem que cuidar da mata, porque senão como vamos ficar no futuro? Por isso eu acho o pagamento muito importante. Quem antes não preservava, agora vai pensar mais antes, porque a floresta tem seu valor”.

Ademir Rangel




Ademir Rangel e Clovis Jose Rangel.



Seu Ademir Rangel passou seus 87 anos de vida dedicados à roça. Ele garante que preservou parte da mata de sua propriedade por dois motivos, pela obediência à Lei e pela beleza. Contudo, sua esposa, Maria das Graças, lhe apresentou o Produtores de Água e hoje toda a família do agricultor sabe que tem outros bons motivos para cuidar de sua floresta. “A família toda gostou do projeto. Em minha opinião, esta é a forma certa de incentivar a preservar a mata. O dinheiro vai ajudar, sempre ajuda. Pelo menos aqui na propriedade ninguém desmata”.

Pedro Suzana




Pedro Suzana e Arlete Suzana.


Pedro Suzana e sua família se inscreveram no projeto e estão orgulhosos por fazerem parte desde o início de um processo que, segundo ele, tem um grande potencial para conquistar novos guardiões da água do Espírito Santo. “Para quem tem uma grande área, não tem problema de espaço para produção, não é difícil manter uma faixa de floresta. Porém, em pequenas propriedades cada metro quadrado faz falta. Pagamos imposto por uma área que não podemos plantar! Por isso, o Produtores de Água não é só um pagamento, é um reconhecimento e um incentivo para quem se esforça para fazer tudo certo”.

Ricardo Sardi



Ricardo Sardi e Olinda Vaneli Sardi.


Junto com a terra, o agricultor Ricardo Sardi herdou de seu pai o amor pelo meio ambiente e esta é também a herança que ele quer deixar para seus seis filhos. “Meu pai nunca deixou a gente desmatar ou queimar as árvores. Eu também passo isso para meus filhos. Lá na propriedade tudo é lindo e nunca faltou água de boa qualidade”. Ricardo ainda conta que o pagamento que passa a receber do Governo do Estado porque sua área preservada vai fazer muita gente mudar de idéia. “Muitas pessoas criticavam, falavam que eu tinha que aproveitar mais a terra. Antes desmatar é que dava dinheiro, agora cuidar da natureza também dá”.

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