Nesta segunda-feira (16), acontece a aula inaugural da segunda turma do curso de capacitação sobre a recuperação de áreas degradadas, na sede do Instituto Terra, em Aimorés, Minas Gerais. Ao todo, serão 42 profissionais ligados ao setor agrícola e ambiental que passarão 15 dias aprendendo sobre a preservação dos recursos naturais.
O curso faz parte do convênio assinado entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), e o Instituto Terra, que tem como objetivo principal a recuperação de áreas degradadas, conservação e o manejo sustentável de recursos naturais.
O acordo, que foi assinado em março de 2008 e que tem duração de um ano, conta com a participação do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e a Aracruz Celulose.
Durante o treinamento serão abordados temas como: legislação ambiental, capacidade de uso das terras, restauração e recuperação de áreas degradas, planejamento integrado de propriedades e paisagens agrícolas.
Para o secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Santos, que estará na abertura do evento, esse aprendizado vai implementar as práticas agrícolas no Estado. “Essa é uma questão cada vez mais fundamental e a capacitação desses profissionais vai ajudar a garantir a sustentabilidade e trazer diversos benefícios para os produtores rurais, que vão aprender a explorar o solo, mas ao mesmo tempo estarão voltados para a preservação dos recursos naturais”, afirma.
Instituto Terra
Fundada em 1999, por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Ribeiro Salgado Junior, o Instituto Terra é uma associação civil sem fins lucrativos. Localizada na Fazenda Bulcão, com uma área de 676 hectares, é reconhecida como Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) e a primeira criada em uma área degradada.
A entidade foi criada com o objetivo de retomar a Mata Atlântica na região do Vale do Rio Doce, onde está localizada a fazenda, que está em um estágio acelerado de degradação. O processo de colonização, com a exploração comercial de madeira e o desmatamento generalizado, e as atividades agrícolas e pecuárias inconseqüentes estão entre as principais causas dessa degradação.
O Instituto visa ainda se firmar como um centro de excelência nas áreas de recuperação e educação ambiental, desenvolvimento sustentável e mobilização social.
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