A palestra “Resposta a Animais em Desastres” reuniu servidores do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para abordar a relevância do tema no contexto nacional e internacional. O debate levou em conta a necessidade de protocolos especializados para o atendimento à fauna em situações de emergência.

Ministrada pela bióloga Tainan Bezerra Oliveira, servidora da Coordenação de Geomática (CGEO), na última semana, a palestra abordou tecnologias e estratégias para aprimorar a prevenção e o atendimento à fauna em áreas naturais afetadas por desastres, como queimadas. A bióloga, que pesquisa soluções inovadoras para o tema, enfatizou a relevância de ações coordenadas para preservar espécies ameaçadas e garantir o equilíbrio dos ecossistemas.

A iniciativa reflete mudanças significativas na legislação, como a Lei Complementar nº 936/2019, que reconhece os animais como seres sencientes, e atende a uma crescente demanda social por proteção animal, impulsionada pelo vínculo afetivo da sociedade com a fauna. “A inclusão do resgate de animais nos planos de gestão de desastres tornou-se essencial, especialmente diante do aumento das queimadas, que têm impactado gravemente os ecossistemas e reduzido a capacidade de recuperação ambiental”, explicou Tainan Bezerra Oliveira.

O Iema, por meio do Programa Estadual de Prevenção, Monitoramento e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais (Prevines), atua desde 2011 no combate a incêndios em Unidades de Conservação e áreas prioritárias. Além disso, recentemente, o Instituto tem fortalecido sua estrutura para incluir o atendimento específico à fauna, ampliando as ações de proteção ambiental no Espírito Santo.

Texto: Maria Jullya Carvalho

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