Governo do Estado do Espírito Santo
28/08/2023 13h26 - Atualizado em 28/08/2023 13h47

Parque Estadual de Itaúnas recebe exposição ‘Conceição da Barra – Capital da Diversidade Folclórica’

O Parque Estadual de Itaúnas (PEI), localizado em Conceição da Barra, recebeu, na última semana, a exposição “Conceição da Barra - Capital da Diversidade Folclórica”. A mostra, realizada pela pedagoga Veratriz Souto Campos, segue em cartaz até o dia 30 de outubro e está aberta ao público todos os dias, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

Na exibição, estão representadas as manifestações folclóricas Alardo, Ticumbi, Reis de Boi e Jongo. A mostra é realizada por Veratriz Souto Campos, pedagoga que atualmente está à frente das atividades desenvolvidas pela Biblioteca Hermógenes Lima da Fonseca, localizada no PEI.

Nesta semana, em comemoração ao Dia do Folclore, celebrado anualmente em 22 de agosto, o Parque recebeu a visita de, aproximadamente, 50 alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Ciranda Cirandinha, que participaram da abertura da exposição. A programação contou com atividades lúdicas, apresentação de peça teatral sobre Noé e contação de histórias com a artista Lu lima. Para encerrar as atividades, as crianças tiveram um piquenique divertido com resgate das brincadeiras antigas.

“A atividade teve como objetivo marcar o início da mostra no parque e proporcionar aos alunos conhecimento sobre a nossa história, por meio da interação com objetos antigos, personagens característicos, gêneros textuais próprios da cultura brasileira, criando e resgatando memórias”, disse a gestora do Parque Estadual de Itaúnas, Juliana Coura.

“A exposição também se torna mais um espaço dentro do Centro de Visitantes do parque, com a proposta de levarmos conhecimento sobre a cultura local para as escolas de outros municípios”, disse Juliana Coura.

Sobre a exposição

Alardo

Com o nome de Bate-flechas ou dança das flechas, a expressão folclórica, de intenção religiosa, louva São Sebastião e São João Batista. O grupo, formado por homens e mulheres, sem número determinado, se apresenta em terreiro e pode ser integrado também pelos assistentes. Em geral, a roupa é comum, mas há os que se vestem como índios, com saias de palmito, penachos coloridos, colares de contas, adornos de pena nos braços e tornozelos.

Ticumbi

O Ticumbi é um folguedo existente no norte do Espírito Santo há mais de 200 anos. A cada ano, os grupos elegem um tema, representado em seus cânticos, bailados e evoluções. Os passos da brincadeira são coreografados.

A dramatização do auto é simples: o "Reis de Congo" e o "Reis de Bamba", duas majestades negras, querem fazer, separadamente, a festa de São Benedito. Há embaixadas de parte a parte, com desafios atrevidos declamados pelos "Secretários" que desempenham o papel de embaixadores.

Por não ser possível qualquer acordo ou conciliação, trava-se a guerra – agitada luta bailada entre os dois rivais. Como é tradição, o "Reis de Congo" consagra-se vencedor, submetendo o "Reis de Bamba" e seus vassalos ao batismo. O auto termina com a festa em homenagem a São Benedito, quando, então, os componentes cantam e dançam o Ticumbi.

Reis de Boi

O Reis de Boi é um auto em homenagem aos Santos Reis. É realizado no ciclo de Natal, prolongando-se até o dia de São Brás, comemorado no dia 03 de fevereiro. É dividido em duas partes: uma de louvação aos Santos Reis e outra de teatralização.

É a expressão folclórica mais popular da região norte do Espírito Santo, sendo o "Boi" a principal atração. O "vaqueiro" conduz "bichos" apavorantes – componentes do grupo que usam máscaras de lobos, fantasmas, lobisomens, cavalos-marinhos, e outras que fazem parte da memória coletiva. Assim que a bicharada entra em cena, as crianças fogem assustadas e ao mesmo tempo fascinadas. Este misto de medo e fascínio que garante a popularidade da celebração.

Jongo

O Jongo envolve canto, dança e percussão de tambores. De origem africana, chegou ao Brasil pelos negros escravos. Está presente tanto no norte do Espírito Santo, nos municípios de São Mateus e Conceição da Barra, como no sul do Estado, em Cachoeiro de Itapemirim, Anchieta e Presidente Kennedy.

Considerado a raiz mais primitiva do samba, difundiu-se nas regiões cafeicultoras, fato que explica a sua existência quase que exclusiva no sudeste do País. Doze mulheres, vestindo blusa branca, saia e lenço azul na cabeça são componentes do Jongo. Fazem parte também três homens, que tocam tambores e um reco-reco.

Serviço:

Exposição “Conceição da Barra – Capital da Diversidade Folclórica”

Data: de 22 de agosto a 30 de outubro de 2023
Horário: das 9h às 17h
Local: Parque Estadual de Itaúnas

Entrada gratuita

Texto: Elisangela Alves

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