Governo do Estado do Espírito Santo
08/07/2020 11h56 - Atualizado em 08/07/2020 16h02

Parque Estadual Cachoeira da Fumaça restaura trilhas danificadas

Foto: Iema/Divulgação

O Parque Estadual Cachoeira da Fumaça (PECF), localizado entre os municípios de Alegre e Ibitirama, vem realizando ações de restauração das trilhas. Em tempos de distanciamento social, com as unidades de conservação do Estado fechadas para visitas, o Parque aproveita a baixa de atividades com o público externo para realizar trabalhos de conservação.

A histórica enchente do final de janeiro deste ano destruiu algumas estruturas do PECF. A força da água fez escavações na área de banho, situada em frente à cachoeira, fazendo a encosta existente recuar cerca de cinco metros.

“Várias pedras que formavam o piso das trilhas naturais foram arrancadas. Outro local bastante danificado foi o ponto final da trilha adaptada para pessoas com dificuldade de locomoção. Esse trecho faz parte do projeto Trilha Cidadã. Ali, trechos da trilha foram erodidos e diversas árvores que sombreavam esse espaço foram derrubadas”, relata o gestor do PECF, Leoni Soares Contaifer.

A enchente também danificou a interseção das trilhas das pedras com a trilha beira-rio, que faz a ligação da área de banho com o espaço de vivência. A força da água arrancou trechos inteiros dessa trilha, fazendo solapar dois pontos da encosta, provocando sua interdição.

Conservação

“Com o fechamento do Parque pelo Decreto 4604-R, de 19 de março de 2020, a equipe da unidade de conservação vem se ocupando no restabelecimento dos locais danificados na enchente, inclusive com melhorias em relação a condição anterior. Os pisos das trilhas afetadas estão sendo restabelecidos e refeito o nivelamento. Novos corrimãos estão sendo instalados também”, revela o gestor.

Assim, novas pedras foram acomodadas na trilha da área de banho e nos seus acessos. A equipe do Parque construiu muros de contenção nas encostas que desmoronaram, preenchendo os espaços com rocha, terra e outros materiais disponíveis, como troncos de árvores. Outros trechos e acessos danificados também foram reconstruídos, utilizando como material pequenas rochas e terra.

“É importante destacar que quase a totalidade do material utilizado como matéria-prima nessa reforma foi aproveitada de dentro da unidade, buscando produzir no ambiente o aspecto mais natural possível, evitando características artificiais”, destaca.

A intenção é que as trilhas estejam em plenas condições de receber os visitantes assim que o Parque for reaberto e que novas trilhas sejam estruturadas e sinalizadas o mais breve possível para que também sejam oferecidas como atrativos ao público que frequenta o Parque. Segundo o gestor, essa última ação já está prevista no Plano Emergencial de Uso Público do PECF.

Saiba mais:

O que foi a histórica enchente ocorrida no final de janeiro deste ano?

No período, segundo dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a estação pluviométrica de Ibitirama, cidade localizada acima do PECF, registrou 211 mm em um intervalo de 30 dias entre os meses de janeiro e fevereiro.

Essa precipitação, somada às chuvas das cabeceiras do rio Braço Norte Direito, fez seu nível subir quase 8 metros acima do normal. Esse evento de grandes proporções atingiu toda a bacia hidrográfica do rio Itapemirim e causou a queda de várias barreiras e pontes, interdição de estradas e incontáveis prejuízos às propriedades rurais.

Na época, o Governo do Estado realizou uma série de medidas emergenciais para reestruturação dos municípios afetados pelas chuvas na região sul do Espírito Santo, com um repasse de R$ 214 milhões. Todo o recurso foi proveniente dos cofres do Estado. 

 

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