O Parque Estadual de Itaúnas conta com mais uma ferramenta para ajudar em sua conservação. Foi lançado, na última semana, o livro “Peixes e Crustáceos do Parque Estadual de Itaúnas”. A obra é resultado de estudos e pesquisas sobre sustentabilidade ambiental e a biodiversidade aquática do parque.
Na ocasião, também foi realizada a entrega do estudo de mapeamento do levantamento da atividade pesquisa da biodiversidade do rio Itaúnas, com mapeamento de espécies de peixe e crustáceos. Os materiais têm efeito educacional e informativo, para serem trabalhado com a comunidade do entorno, que tem um histórico de atividade pesqueira na região anterior à criação do parque.
"Estamos muito felizes de fazer a entrega desses materiais fundamentais para uma relação de conservação do ecossistema da Unidade de Conservação (UC) e na sua relação com os pescadores tradicionais, para a gente saber o que temos de peixes, qual a capacidade pesqueira, como que a gente pode tornar a UC também mais sustentável e ter uma melhor relação com a comunidade no seu entorno“, destacou o diretor-presidente do Iema, Alaimar Fiuza.
“Essas ações estão diretamente alinhadas com a diretiva do Governo do Estado e do governador Renato Casagrande, de tornar as UCs, especialmente os parques, locais mais sustentáveis. Isso passa por um meio ambiente mais saudável, preservado, conservado, mas passa também pela capacidade de gerar riqueza e uma boa relação com quem está no entorno e as entregas do mapeamento e do livro são uma etapa importante na relação da comunidade pesqueira com parque“, completou Alaimar.
O livro foi desenvolvido pela ONG Ekobé Brasil, em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e pesquisadores do Centro Universitário Norte do Espirito Santo (Ceunes) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). No estudo, foi realizado um levantamento sobre a diversidade de peixes do rio Itaúnas, para ajudar a definir as ações de gestão e conservação do parque.
“É importante ter esse registro da ictiofauna disponível para pesquisadores, escolas e comunidades para divulgar e ampliar o conhecimento de conservação e proteção das espécies”, ressaltou a gestora do parque estadual de Itaúnas (PEI), Juliana Coura.
Texto: Elisangela Alves
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