O Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em colaboração com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), realizou visitas técnicas a pedreiras de rochas ornamentais com o intuito de aprimorar as técnicas de mapeamento e monitoramento ambiental. O objetivo principal da ação foi o aprimoramento da fotogrametria e escaneamento a laser utilizando equipamentos de alta tecnologia, como a aeronave Matrice 300 RTK e os sensores Zenmuse P1 e L1, recursos que estão disponíveis no Iema.
A equipe de mapeamento foi composta pelos servidores do Iema, Carolina Crissafe, Sandro de Souza e Eduardo Perini, e pelos professores Daniel Vale e Juliano Zagôto, do Ifes, além do professor Eduardo Marques, da UFV. No momento, foi explorado o potencial das tecnologias aplicadas ao setor de rochas ornamentais, ao mesmo tempo em que discutiram possibilidades para a utilização dessas ferramentas em diversas áreas ambientais e de gestão de riscos.
De acordo com Carolina Crissafe, a parceria entre as instituições é crucial para o desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias que o Instituto oferece. "Temos equipamentos de alta tecnologia, como o Matrice 300 RTK e os sensores Zenmuse P1 e L1, que ainda não são plenamente explorados em suas potencialidades. A troca de conhecimentos técnicos e experiências entre os profissionais das instituições permite otimizar a aplicação dessas tecnologias em várias áreas, como o monitoramento ambiental de unidades de conservação e monumentos naturais, identificação de áreas de risco, incêndios florestais e desastres naturais", afirmou.
Carolina Crissafe, ainda destaca que além de suas aplicações no setor de rochas ornamentais, as tecnologias de fotogrametria e escaneamento a laser se mostram promissoras para outras áreas estratégicas, como a gestão ambiental, o planejamento urbano e o monitoramento de riscos geológicos. Elas têm o potencial de fornecer dados rápidos e precisos para ações preventivas em situações de risco, como incêndios florestais, deslizamentos e inundações, além de colaborar com a mitigação de desastres naturais.
No dia 31 de outubro, a equipe realizou o mapeamento aéreo com os equipamentos mencionados. Já no dia 1 de novembro, as atividades foram direcionadas ao reconhecimento da área, a qual será objeto de nova visita em momento oportuno.
Texto: Victor Mattedi
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