Governo do Estado do Espírito Santo
05/09/2025 14h14 - Atualizado em 05/09/2025 14h35

Iema participará do 26º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) marcará presença no 26º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), que acontece entre a próxima segunda-feira (08) e sábado (13), no Centro de Convenções de Vitória, na Capital. O objetivo do evento é reunir representantes de comitês de bacias de todo o Brasil, além de gestores públicos, usuários da água, representantes da sociedade civil, entre outros, em um espaço de dialogo que apresentará experiências nas gestões das águas.

O Instituto desembarca no evento na terça-feira (09) e quinta-feira (11), com dois espaços diálogos. O primeiro, no dia 09, às 16 horas, “A experiência do Iema no desastre do rompimento da barragem do rio Doce”, que terá a mediação de Emília Britto, da Coordenação Técnica de Enfrentamento da Crise Ambiental do Rio Doce (CTECAD). O segundo, “A ameaça das espécies exóticas invasoras nos ecossistemas de água doce”, no dia 11, às 11 horas, que será conduzido por Schirley Costalonga, do Núcleo de Informação e Conservação de Biodiversidade (Nubio). Ambos ocorrem no estande do Governo do Espírito Santo.

Schirley Costalonga, do Nubio, pontuou que o momento será importante para destacar os danos causados por espécies invasoras. “Quando falamos em espécies exóticas invasoras e em seus impactos sobre a biodiversidade, geralmente o foco recai sobre espécies terrestres ou sobre alguns organismos marinhos que acarretam prejuízos econômicos”, frisou.

No entanto, segundo ela, as ameaças que essas espécies representam em ambientes de água doce são, muitas vezes, negligenciadas. “Trazer esse tema para um encontro de bacias hidrográficas é fundamental, pois trata diretamente da conservação de nossos rios e da relação cada vez mais evidente entre mudanças climáticas e a presença dessas espécies”, afirmou Shirley Costalonga.

Já para Emília Britto, do CTECAD, o evento é uma oportunidade para compartilhar as expertises do Iema. “O Instituto foi o único órgão que se estruturou para atuar nas diversas demandas que surgiram a partir do rompimento. Ao longo desse processo, nos capacitamos no tema de monitoramento e análise de impactos ambientais”, disse.

“Para além dos efeitos diretos do rompimento na calha do Rio Doce, passamos também a acompanhar eventos climáticos que pudessem interferir na bacia, como cheias e secas. Hoje, mais experientes, acreditamos estar em condições de compartilhar tanto boas práticas de monitoramento quanto propostas de soluções voltadas à melhoria da qualidade ambiental”, completou Emília Britto.

O Encob é realizado desde 1999 e se consolidou como um dos principais espaços nacionais sobre gestão participativa das águas no Brasil. Este ano, o evento conta com o tema “Emergência Climática: Povos e Territórios – Água é o que nos une”, convidando os participantes para uma reflexão acerca dos efeitos das mudanças climáticas e nos modos de vida, buscando salientar a urgência de fortalecer a governança de águas.

 

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Texto: Victor Mattedi

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