Já pensou em ter uma aula dentro de uma trilha ecológica ou ver de perto como é feito o trabalho para recuperar e preservar a flora e a fauna do Espírito Santo? Foi exatamente assim que começou a aula de hoje para os alunos do 9º e 3° ano da Escola Viva “Assisolina Assis de Andrade”, de Vila Velha. As duas turmas estiveram hoje pela manhã no Polo de Educação Ambiental do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para participar do programa de educação ambiental desenvolvido no Instituto.
Os alunos e professores convidados tiveram a oportunidade de percorrer uma trilha interpretativa, visitar o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), que fica dentro do Iema, e assistir a uma palestra sobre a preservação de nascentes, além da interação com equipamento especialmente adquiridos para essa atividade.
O professor de física, Neimar da Silva Neves, que estava acompanhando a turma do 3° ano, avaliou a iniciativa como uma oportunidade única. Ele ressaltou que já estão fazendo um projeto de meio ambiente na escola e iniciativas como essa só vem agregar para o desenvolvimento de uma consciência ambiental coletiva nos alunos.
“Ver na prática faz toda a diferença quando o assunto é preservação ambiental. Hoje, além de ver de perto todo o cuidado que há com a natureza pudemos conhecer como é o dia-a-dia de um órgão ambiental, bem como a importância do trabalho que é desempenhado”, afirmou o professor.
Para a estudante Maria Alice de Oliveira Gomes, de 17 anos, a visita ao Iema trouxe uma nova forma de olhar o mundo. Ela explicou que a aula de hoje mostrou que são as ações das pessoas que podem melhorar ou piorar o ambiente em que vivemos.
“Com certeza, até saber onde jogar o lixo faz toda a diferença. Às vezes um simples papel ou plástico no chão pode prejudicar um animal como as tartarugas, por exemplo. Foi triste saber que nós seres humanos causamos os problemas para o meio ambiente, mas foi importante também saber que nossas atitudes podem fazer a diferença para nosso futuro, porque nós somos esse futuro”, destacou Maria Alice.
Atividades
A trilha do Iema tem 800 metros. O trajeto é percorrido em cerca de 25 minutos e depois os alunos seguiram para uma aula de campo no Ipram, onde aprenderam na prática como é feito o cuidado com animais marinhos e os danos que a inadequada destinação de resíduos podem causar nesses bichos.
No trajeto, os alunos tiveram contato com espécies vegetais e dinâmicas de conscientização quanto à importância da preservação. São 20 placas instaladas ao longo da trilha com nome científico e popular de espécie vegetais de interesse ecológico, econômico ou paisagístico. Além disso, toda placa tem um pequeno texto anexo explicando características da espécie.
Já no Ipram, os alunos visitam o Centro e tem contato com os animais que estão em recuperação, podendo ver na prática todos os cuidados e etapa das para que possa ser feita a reintrodução desses bichinhos ao meio ambiente.
IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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