A Comissão Interinstitucional da Rede Capixaba de Trilhas de Longo Curso realizou, na última semana, a primeira reunião com a participação de representantes de todas as instituições envolvidas no projeto. Durante o encontro, realizado na sede da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), foram apresentadas e discutidas as propostas de trilhas em andamento, além de metas para a implementação da Rede Capixaba de Trilhas, conforme o Decreto nº 5.737-R, de 24 de junho de 2024, instituído para o Estado.

O decreto visa a criar uma estrutura de trilhas de longo curso, conectando paisagens e ecossistemas em áreas protegidas, especialmente nas Unidades de Conservação (UCs) que atuam como núcleos dessa rede. A comissão interinstitucional instituída para coordenar a implementação e a regulamentação da Rede é composta pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Seama, Secretaria do Turismo (Setur), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e as organizações não governamentais (ONGs) Caminhadas e Trilhas e Guardiões do Mestre.

A Rede Capixaba de Trilhas é composta por um conjunto de trilhas interligadas e tem os objetivos de promover o turismo ecológico, fortalecer a preservação ambiental e valorizar o patrimônio cultural e natural das regiões contempladas. Com trilhas acessíveis para percursos a pé ou outros modos de viagem não motorizados, a Rede Capixaba proporciona aos visitantes uma experiência integrada à natureza. Também estará integrada ao sistema nacional da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso e Conectividade – RedeTrilhas, ampliando o alcance e a conectividade das trilhas entre os estados.

Joseany Trarbach, representante do Iema na comissão, destaca que um dos objetivos da Rede é gerar conectividade entre as UCs e as áreas protegidas. “Esses ambientes são de grande importância para o desenvolvimento de um turismo sustentável. A Rede quer incentivar o respeito às áreas naturais, respeitando a especificidade de cada comunidade”, explicou a servidora.

Texto por: Ana Clara Gonçalves.

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