Governo do Estado do Espírito Santo
10/01/2018 13h43 - Atualizado em 10/01/2018 13h45

Área de Proteção Ambiental de Setiba recebe recursos para conservação da biodiversidade marinha

A área de Proteção Ambiental de Setiba (APA), localizada nos municípios de Guarapari e Vila Velha, gerenciada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), passou a fazer parte do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas – GEF-Mar em que receberá apoio na conservação da biodiversidade marinha da unidade de conservação. O Acordo de Cooperação Técnica é entre o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio) e o Iema. 

Agora, a parte marinha da APA de Setiba será implementada no âmbito do Projeto GEF- Mar e vai receber recursos financeiros para estruturação da gestão da área. O gestor da APA, Walter Dietrich, disse que “o recurso financeiro vai auxiliar na implementação das estruturas necessárias tanto para cumprimento das diretrizes do zoneamento da área como para conservação da biodiversidade marinha”.

Dentre as ações de gestão que serão implementadas com o auxílio financeiro estão a aquisição de equipamentos, elaboração de planos de uso público, sistemas de proteção, monitoramento da biodiversidade, entre outros que se traduzem em uma gestão efetiva.

Em 2016 a Apa de Setiba foi a única Unidade de Conservação das regiões sul e sudeste selecionada pelo edital do programa GEF-Mar. Neste ano ocorreram os trâmites burocráticos para formalização do Acordo técnico.

GEF-Mar

O Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas – GEF-Mar – é um projeto do Governo Federal, criado e implementado em parceria com instituições privadas e da sociedade civil, para promover a conservação da biodiversidade marinha e costeira. O projeto busca apoiar a criação e implementação de um Sistema de Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (AMCPs) no Brasil a fim de reduzir a perda de biodiversidade marinha e costeira. O GEF-Mar é mantido por meio de recursos de doações do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e tem como agência implementadora o Banco Mundial, além de co-financiamento por parte da Petrobrás.

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