Governo do Estado do Espírito Santo
16/07/2020 16h41 - Atualizado em 16/07/2020 18h26

Parque Estadual da Pedra Azul passa por melhorias e reformas

Foto: Leonardo Merçon/Últimos Refúgios

O Parque Estadual da Pedra Azul (PEPAZ), localizado no município de Domingos Martins, está passando por reformas para melhor atendimento ao público. No momento, todas as unidades de conservação do Espírito Santo encontram-se fechadas, devido à pandemia provocada pelo novo Coronavírus (Covid-19) no mundo. No entanto, os servidores do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) estão preparando melhorias no local.

Uma delas é a melhoria das trilhas, com a produção de novas placas que vão trazer informações de árvores, fisionomias da Mata Atlântica, além de curiosidades. “Estamos fazendo melhorias, pois identificamos a necessidade de trilhas mais interpretativas para promoção da educação ambiental. Assim, haverá uma proximidade maior com o turista que visita a unidade de conservação, tendo maior conexão”, considera a bióloga e técnica do PEPAZ, Tamires Mutz.

O percurso total da trilha do Parque Estadual da Pedra Azul possui três quilômetros e meio até as piscinas naturais. Ao longo da trilha, o Iema está construindo decks para acesso ao mirante e há um deck especificamente que é estratégico, pois fica na base de uma pedra, permitindo que o visitante possa tirar foto embaixo na Pedra do Lagarto, num cenário de pura beleza.

“Vamos fazer outro deck, no mirante do Forno Grande, de onde se tem a vista para o Parque Estadual do Forno Grande (PEFG), no município de Castelo. Há também outro deck que já está sendo elaborado, que é um mirante virado para a Pedra Azul, localizado na Trilha das Orquídeas”, revela Tamires Mutz.

Novas placas

A trilha do PEPAZ, embora seja uma só, com 3,5 quilômetros, possui várias denominações e variedades. Assim, o Iema irá colocar placas informando a distância percorrida para o visitante ter noção do quanto já foi alcançado. Outras placas estão sendo reformadas, com explicações sobre o local, fauna, flora, mirantes e tipo de solo.

O atrativo principal da trilha do PEPAZ são as piscinas naturais, localizadas ao lado da Pedra Azul, onde as pessoas podem se banhar. Acima dessa região, há os mirantes para que os visitantes tirem fotos.

“Estamos planejando terminar todo esse trabalho até outubro deste ano, pois será o aniversário do PEPAZ e do PEFG. Irão completar 60 anos devido ao decreto que os transformou em unidades de conservação, em 31 de outubro de 1960. Antes, eram reservas florestais. Por sua vez, em janeiro de 2021, serão comemorados os 30 anos do PEPAZ, pois foi quando ele ficou definido como Parque Estadual”, informa Tamires Mutz.

Saiba mais:

O Parque Estadual da Pedra Azul (PEPAZ) foi criado para proteger amostras significativas dos ecossistemas regionais, além das formações rochosas em granito (Lei Estadual n° 4.503/91),um dos mais importantes cartões postais do Estado, a Pedra Azul, com altitude de 1.822 metros, além da Pedra das Flores, com 1.909 metros de altitude, e a Pedra do Lagarto anexa à Pedra Azul.

Trilhas interpretativas: guiadas ou autoguiadas, são utilizadas como ferramenta da interpretação ambiental por oferecerem oportunidades de um contato direto com o ambiente natural, direcionado ao aprendizado e à sensibilização.

Reserva Florestal: tipo de área protegida que pode variar sua definição de acordo com a legislação de cada lugar. Geralmente fazem parte de áreas particulares, tendo como objetivo principal a proteção da cobertura vegetal e toda biodiversidade associada.

Unidade de Conservação: criadas e protegidas pelo Poder Público, constituem espaços territoriais, continentais ou marinhos, detentores de atributos naturais e/ou históricos, de especial relevância para a conservação, preservação e uso sustentável de seus elementos, desempenhando um papel altamente significativo para a manutenção da biodiversidade, da geodiversidade e da diversidade cultural.

Parque Estadual: trata-se de uma categoria de Unidade de Conservação pertencente ao grupo de Proteção Integral. No Parque é permitido o uso indireto de seus elementos naturais, ou seja, atividades como turismo sustentável, pesquisa científica e educação ambiental.

Informação à Imprensa:

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