Com rapidez, eficiência e baixo custo, os drones ajudam nos processos de fiscalização e licenciamento no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Os aparelhos também são utilizados nas ações de monitoramento realizadas no Rio Doce em decorrência do rompimento da Barragem de Fundão em 2015.
Desde a aquisição da tecnologia pelo Iema, os equipamentos têm se tornado uma ferramenta de grande auxílio às equipes de campo. Recentemente, os drones foram utilizados em uma ação de monitoramento conjunta do Iema e Ibama, juntamente com a Fundação Renova, nos municípios de Itapina (ES) e Ponte Nova (MG).
Lá foram coletados sedimentos que compõem o banco de dados do Programa de Monitoramento quali-quantitativo Sistemático Água e Sedimento (PMQQS), responsável por analisar a qualidade da água do rio Doce e o acúmulo de sedimentos. O PMQQS realiza ações compensatórias e de recuperação ambiental da bacia do Rio Doce com o objetivo de assegurar o acompanhamento das intervenções e suas consequências na qualidade da água, bem como acompanhar as alterações na bacia.
Visão macro
A vistoria contou com uma equipe em campo e um técnico na operação do drone. O uso do equipamento, que sobrevoou toda a operação, foi essencial na verificação do posicionamento da equipe em campo, pois possibilitou uma visão macro da navegação dos barcos. A vistoria também contou com o uso do aparelho M9 que, pela junção de várias frequências acústicas, consegue medir o perfil e a profundidade do rio em tempo real.
“Poder fazer o acompanhamento da coleta do transporte de sedimentos por meio do drone, na mesma sessão onde o M9 traçou o perfil, é um avanço no método de monitoramento. Olhando essa operação do alto, podemos comparar se estão sendo realizadas de acordo com as boas práticas hidrossedimentológicas”, diz a analista ambiental responsável técnica da equipe de campo, Emilia Brito, que realizou a vistoria.
Além de dar agilidade à visita técnica, o drone se caracteriza também como um equipamento de precisão em situações de monitoramento, pois ele pode confirmar visualmente os dados de posicionamento que são oferecidos pelo GPS. Em relação ao monitoramento do Rio Doce, a equipe técnica frisou que os pontos de coleta são precisamente os mesmos em todas as vistorias para garantir a veracidade dos dados históricos.
“Contar com uma ferramenta como o drone para afirmar a assertividade desses pontos só amplia a seriedade com que a recuperação do Rio Doce é tratada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos”, afirma o servidor do Iema Gilberto Arpini Sipioni.
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