Governo do Estado do Espírito Santo
30/05/2019 19h04 - Atualizado em 01/06/2019 18h03

Iema retoma operação da estação de monitoramento da qualidade do ar na Serra

A gestão da qualidade do ar da Grande Vitória ganha importante contribuição com a plena retomada das operações da Estação RAMQAr  Nº 9, localizada no bairro Cidade Continental, no município da Serra. Por meio do trabalho dessa estação será possível obter informações sobre as concentrações de poluentes atmosféricos, sobretudo de dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2) e material particulado na fração menor do que 10 micrômetros (PM10).

O monitoramento da qualidade do ar visa acompanhar os níveis de concentração de poluentes na atmosfera de forma a possibilitar ações de controle para garantir que os padrões de qualidade previstos na legislação vigente sejam atendidos. Isso minimiza potenciais impactos à saúde da população.

Na opinião do diretor-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Alaimar Fiuza, a retomada das operações na Estação Nº 9 representa um importante marco. "Por meio do trabalho realizado pela equipe da Coordenação de Qualidade do Ar, Áreas Contaminadas e Informações Ambientais (CQAI), do Iema, será possível ampliar as informações sobre a qualidade do ar da região da Grande Vitória. Esse trabalho é um elemento imprescindível à gestão da qualidade do ar e visa a manutenção da saúde da população", considera.

Nove estações

O monitoramento é realizado por nove estações, na região da Grande Vitória, localizadas nos bairros Jardim Camburi, Enseada do Suá e Centro (Vitória), Vila Capixaba (Cariacica), Ibes e Centro (Vila Velha), Laranjeiras, Carapina e Cidade Continental (Serra), que compõem a Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar (RAMQAr). As informações geradas na RAMQAr são de acesso público e podem ser acessadas no site do Iema.

Saiba mais:

Material particulado menor que 10 micrômetros: é um poluente atmosférico que, ao ser inalado, pode trazer efeitos negativos à saúde humana, como câncer respiratório, arteriosclerose, inflamação de pulmão, agravamento de sintomas de asma, aumento de internações hospitalares e óbito. As fontes principais de material particulado são a queima de combustíveis fósseis, queima de biomassa vegetal, emissões de amônia na agricultura e emissões decorrentes de obras e pavimentação de vias. Este indicador retrata as condições atmosféricas, relativas a presença do poluente material particulado com diâmetro menor que 10 micrômetros (MP10).

Dióxido de nitrogênio (NO2): é um gás poluente com ação altamente oxidante. Sua presença na atmosfera é fator chave na formação do ozônio troposférico. Além de efeitos sobre a saúde humana, apresenta também efeitos sobre as mudanças climáticas globais. As principais fontes podem ser naturais (vulcanismos, ações bacterianas, descargas elétricas) e antropogênicas (processos de combustão em fontes móveis e fixas). Altas concentrações podem levar ao aumento de internações hospitalares, decorrente de problemas respiratórios, problemas pulmonares e agravamento à resposta das pessoas sensíveis a alérgenos. No ambiente pode levar à formação de smog fotoquímico e chuvas ácidas.

Dióxido de enxofre (SO2): é um gás tóxico e incolor. Pode ser emitido por fontes naturais ou por fontes antropogênicas, ou seja, geradas por seres humanos, e pode reagir com outros compostos na atmosfera, formando material particulado de diâmetro reduzido. Na maior parte das áreas urbanas, as atividades humanas são as principais fontes emissoras. A emissão antropogênica é causada pela queima de combustíveis fósseis que contenham enxofre em sua composição. As atividades de geração de energia, uso veicular e aquecimento doméstico são as que apresentam emissões mais significativas. Entre os efeitos, podem ser citados o agravamento dos sintomas da asma e aumento de internações hospitalares, decorrentes de problemas respiratórios. São precursores da formação de material particulado secundário. No ambiente, pode reagir com a água da atmosfera formando chuva ácida.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente.

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