O exemplo de desenvolvimento sustentável em uma Unidade de Conservação (UC) do Amazonas foi visto na prática pelo diretor-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Alaimar Fiuza. Ele e mais 13 gestores de órgãos ambientais dos estados brasileiros realizaram uma visita técnica, na última semana, à Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro – Unidade de Conservação referência na atividade de turismo de base comunitária no Amazonas.

A RDS do Rio Negro tem um modelo de gestão implementado em Unidades de Conservação (UC), voltado para o protagonismo comunitário, com ações focadas em melhorar as condições de vida das pessoas, por meio da educação, gerando preservação e serviços ambientais. “Foi uma experiência espetacular que confirmou, na prática, valores que estamos defendendo no Espírito Santo, como a sustentabilidade que valoriza o ser humano e que produza qualidade de vida, preservação ambiental e bom relacionamento com a comunidade que vive ao redor de uma UC”, disse Alaimar Fiuza.

A comunidade ribeirinha da RDS do Rio Negro mudou o padrão de qualidade de vida, com um projeto de desenvolvimento sustentável apoiado no ecoturismo. “O que aprendemos lá, por exemplo, com Seu Roberto, um ribeirinho local, encantou a todos e fortaleceu a crença de que o desenvolvimento sustentável se faz com participação efetiva da comunidade, do poder público, iniciativa privada e de organizações não governamentais”, destacou o diretor-presidente do Iema.

Reunião da Abema

O Amazonas sediou a 103ª Reunião Ordinária da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema). O evento aconteceu de forma híbrida, presencial e on-line, nessa segunda-feira (27), na sala de imprensa da sede do Governo, na zona oeste de Manaus. Além de Alaimar Fiuza, que também é o vice-presidente para a Região Sudeste da Abema, participou da reunião o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabricio Machado.

Nesta edição do encontro brasileiro, secretários de Estado de Meio Ambiente e presidentes de autarquias estaduais do País discutiram temas prioritários relacionados à 26ª Conferência das Partes sobre Mudança Climática da Organização das Nações Unidas (ONU) – COP26.

A principal demanda que os secretários pretendem levar ao encontro internacional é a influência do saneamento básico dentro da temática ambiental, em especial, quanto à implementação do Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado em 2020 (Lei Federal nº 14.026). O painel sobre esta temática foi conduzido pelo secretário Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão.

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