Governo do Estado do Espírito Santo
20/08/2019 16h35 - Atualizado em 22/08/2019 14h25

Iema disponibiliza informações sobre pesquisas acadêmicas nas unidades de conservação

Foto: Iema/Divulgação

A vocação científica das unidades de conservação tornou-se recorrente no dia a dia do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Reconhecendo o valor da pesquisa acadêmica, o órgão criou em seu site um espaço dedicado aos pesquisadores interessados em estudar a fauna e a flora dessas áreas. 

Atualmente são 71 pesquisas em execução nas unidades de conservação administradas pelo Iema. Elas ajudam em casos de realização de planos de manejo e zoneamento territorial das unidades de conservação, por exemplo.

A ideia de criação do espaço partiu do setor de Informações Ambientais (CQAI/IEMA) por meio do servidor Pedro Ronchi e levou oito meses para produção de todo conteúdo. No site (https://iema.es.gov.br/Autorizacao_Pesquisas) há informações de pesquisas realizadas e em andamento, como também a Cartilha do Pesquisador, na qual, além das informações disponíveis no site, o pesquisador poderá baixar o texto e ler off-line. 


“Temos a lista de pesquisas em execução em 2019, assim como a estatística, com alguns gráficos, por tema de pesquisa e por unidade de conservação, além da instituição de pesquisa. Há também as regras para abertura do processo de autorização de pesquisa para o pesquisador saber como solicitar e como agir em campo”, informou a analista ambiental da Gerência de Recursos Naturais (GRN) do Iema, Claudia de Almeida Sampaio.

Autorização de pesquisa

Ela ressalta a importância da solicitação da autorização de pesquisa, pois só com esse termo é possível pesquisar de forma legal nas unidades. “Percebi que tanto os coordenadores quanto os alunos que iam a campo não sabiam por que ter a autorização de pesquisa. Para eles era mais uma burocracia. Resolvi colocar no site o porquê dessa necessidade. É por causa das leis de Crime Ambiental e da Unidade de Conservação”, disse. 

Segundo a analista ambiental, os pesquisadores não podem pegar material biológico ou qualquer outro tipo de material abiótico, por exemplo, sem uma autorização. “Sem a autorização, eles não podem coletar, capturar ou transportar. Essa autorização protege a equipe de campo e o coordenador na hora de uma fiscalização da equipe do Iema ou da Polícia Ambiental”, afirmou.

Além disso, os pesquisadores não tinham conhecimento das regras de cada Unidade de Conservação como controle de entrada e controle de horário, por exemplo. “Esse espaço no site do Iema veio explicar um pouco mais e agora a gente consegue acompanhar as pesquisas que estão acontecendo porque há um registro e, assim, conseguimos cobrar relatórios finais, planilhas para o banco de dados que está sendo construído, como também fotografias, banners, audiovisuais e tudo mais que o pesquisador conseguir produzir na pesquisa”, pontuou Claudia de Almeida Sampaio.

Qualidade Ambiental

Das 71 pesquisas em andamento, o Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, no município de Guarapari, é o que mais tem procura para os estudos, desde 2014. Também são muito procurados para a pesquisa o Parque Estadual Pedra Azul, a Reserva Biológica de Duas Bocas, o Parque Estadual Forno Grande, o Parque Estadual de Itaúnas e a Apa de Setiba.

O tema mais procurado pelos pesquisadores é a flora e fauna (inventário, censo ou espécies específicas). Dentre as instituições que mais realizam pesquisa, destacam-se em ordem de quantidade, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), sobretudo os campi de Alegre e de São Mateus; a Universidade Vila Velha (UVV); a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

*Saiba mais clicando em https://iema.es.gov.br/Autorizacao_Pesquisas

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