Governo do Estado do Espírito Santo
12/12/2024 10h34

Iema discute os desafios da reparação ambiental na VII Semana da Engenharia Ambiental da UFSCar


O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) esteve presente na VII Semana da Engenharia Ambiental da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – campus Lagoa do Sino, no estado de São Paulo, evento que se destaca como um importante espaço de discussão sobre os principais desafios ambientais que o Brasil e o mundo enfrentam.

Com o tema “Resiliência Climática: Preparação e Adaptação para Enfrentar Desastres Naturais”, o encontro, realizado na última semana, contou com uma palestra do Iema sobre a tragédia do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, ocorrido em 2015.

Intitulada “Um Panorama sobre o Rompimento da Barragem de Fundão/MG e os Desafios da Reparação Ambiental”, a apresentação do Instituto trouxe à tona a complexidade da reparação ambiental após um dos maiores desastres ambientais do Brasil. O rompimento da barragem causou danos irreversíveis ao Rio Doce, afetando ecossistemas, fauna, flora e as populações ribeirinhas. O foco da palestra foi discutir as dificuldades enfrentadas na recuperação da região, abordando temas como a restauração do ecossistema, a recuperação das fontes de água e a mitigação dos impactos nas comunidades locais.

Durante a palestra, especialistas presentes e alunos da UFSCar puderam discutir em detalhes as questões técnicas e sociais envolvidas no processo. Para o diretor técnico do Iema, Gilberto Sipioni, a participação foi uma oportunidade de estreitar o contato entre o Instituto e a academia. “A troca de experiências entre os alunos e os profissionais presentes foi extremamente enriquecedora, permitindo que os estudantes compreendessem de forma mais próxima as dificuldades reais da engenharia ambiental e as soluções implementadas após o desastre”, destacou.

Além dos aspectos técnicos da reparação ambiental, a palestra ressaltou a importância da colaboração entre diferentes setores da sociedade – universidades, empresas, órgãos governamentais e comunidades afetadas – para alcançar uma recuperação eficaz das áreas afetadas. A atuação integrada e colaborativa foi um dos principais pontos discutidos, como forma de superar os desafios impostos pelo desastre e mitigar os impactos ambientais.

Texto por: Ana Clara Gonçalves

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