Governo do Estado do Espírito Santo
13/09/2011 14h03 - Atualizado em
05/10/2016 17h12
ES debate proteção ambiental em congresso nacional de reflorestamento
O Espírito Santo vai realizar o primeiro Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental, nos dias 14, 15 e 16 de setembro, no Sesc de Guarapari, abordando temas como o desenvolvimento sustentável, legislação florestal e ambiental, uso sustentável de florestas além do Pagamento de Serviços Ambientais (PSA). A solenidade oficial de abertura será nesta quarta-feira (14), às 9h30, com a presença do secretário estadual da Agricultura, Enio Bergoli.
O evento vai mostrar o sucesso das práticas na recuperação e proteção das nascentes em todo o País e fora dele, além de informar aos produtores locais sobre a proteção do meio ambiente.
Historicamente, o Brasil começou a perder cobertura vegetal desde a época da colonização. Para conscientizar sobre este tipo de agressão ao meio ambiente, esse encontro sobre reflorestamento, realizado pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e, o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), vem alertar sobre os impactos ambientais causados pelo desmatamento.
Investir em reflorestamento, além dos ganhos ambientais, gera também ganhos econômicos e sociais para os produtores rurais. “Manter áreas florestais preservadas e plantar florestas para recuperar áreas degradadas, além de reduzir a erosão, preservar o solo agrícola e os recursos hídricos, também possibilita atividades turísticas, além de ser fonte de produtos como mel, sementes, látex e plantas medicinais”, explica o secretário Enio Bergoli.
O Espírito Santo é o primeiro Estado a reconhecer o Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) como política pública pela Lei 8995/08. Os primeiros pagamentos realizados pela Seama, por meio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), foram no ano de 2009, em Alfredo Chaves, município localizado na cabeceira da Bacia do Rio Benevente. Gradativamente, a vertente também passou a ser aplicada na Bacia do Rio São José, em Mantenópolis e Alto Rio Novo, e na Bacia do Rio Guandu, em Afonso Cláudio e Brejetuba. Atualmente, mais de 2,3 mil hectares estão preservados por meio do PSA e, mais de 230 proprietários rurais são beneficiados. O investimento já é superior a R$ 1 milhão.
A novidade é a forma como a proteção da biodiversidade será feita. O Governo do Espírito Santo lançou o Programa de Ampliação da Cobertura Florestal, que prevê o aumento da cobertura vegetal em 30 mil hectares até 2014, tendo o PSA como seu principal destaque. O mecanismo terá sua metodologia e áreas de atuação ampliadas e os projetos e ações estaduais, que visam à proteção e recuperação das florestas, foram unificados.
O objetivo dessa discussão é manter, recuperar e ampliar a cobertura vegetal gerando renda aos produtores. Para que isso seja realizado, o investimento será de R$ 200 milhões, sendo que R$ 50 milhões são oriundos do Governo capixaba e o resto, de capitação.
Congresso
O Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental será o primeiro a trazer esses assuntos à tona e dialogar com o produtor, investindo na proteção dos recursos ambientais. De acordo com o coordenador do Programa Campo Sustentável, Pedro Carvalho, o congresso terá a apresentação de trabalhos e experiências sobre o reflorestamento nacional e internacional. “A Costa Rica é semelhante ao Espírito Santo e conseguiu aumentar, nos últimos 20 anos, sua cobertura vegetal em 26%”, afirmou. A experiência de sucesso, trazida de fora, será aplicada no Estado e contará com workshops para instruir os agricultores.
“Isso é muito importante para o Estado preservar sua fauna e flora, o que gera benefícios sociais e econômicos, pois o turismo cresce e há ganho na agricultura com a redução da erosão. A recuperação da flora acarretará mais biodiversidade, gerando matérias-primas para a farmacologia e a produção de cosméticos”, afirmou Carvalho.
Programa Campo Sustentável
O Programa Campo Sustentável é um projeto do Governo do Espírito Santo, administrado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e coordenado pelo consultor do Programa de Silvicultura do Estado, Pedro Carvalho. Esse programa busca o desenvolvimento sustentável da pequena e média propriedade rural a fim de estimular um conjunto de ações integradas, direcionadas para a recuperação e adequação ambiental. Atualmente há cerca de 40 municípios beneficiados em todo o Espírito Santo, sendo que de um total de 301 produtores que aderiram ao programa, 181 assinaram o Termo de Compromisso (TC) e já recebem assistência técnica do Incaper.
Serviço
Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental
Data: de 14 a 16 de setembro de 2011
Local: Sesc/Guarapari
Horário de abertura do congresso: 9h30
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Karyna Amorim
Tels: (27) 3636-3700 / 9944-1358
karyna@seag.es.gov.br
Eduardo Brinco
Tels: (27) 3636-3651 / 9964-0389
eduardo@seag.es.gov.br
Texto: Reuber Diirr
Tel.: 3636-3651
Acompanhe no Twitter: @seages
Comunicação Seama/ Iema
Leila Oliveira/ Amanda Amaral
(27) 3636-2591 / 9977-1012
meioambiente.es@gmail.com
O evento vai mostrar o sucesso das práticas na recuperação e proteção das nascentes em todo o País e fora dele, além de informar aos produtores locais sobre a proteção do meio ambiente.
Historicamente, o Brasil começou a perder cobertura vegetal desde a época da colonização. Para conscientizar sobre este tipo de agressão ao meio ambiente, esse encontro sobre reflorestamento, realizado pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e, o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), vem alertar sobre os impactos ambientais causados pelo desmatamento.
Investir em reflorestamento, além dos ganhos ambientais, gera também ganhos econômicos e sociais para os produtores rurais. “Manter áreas florestais preservadas e plantar florestas para recuperar áreas degradadas, além de reduzir a erosão, preservar o solo agrícola e os recursos hídricos, também possibilita atividades turísticas, além de ser fonte de produtos como mel, sementes, látex e plantas medicinais”, explica o secretário Enio Bergoli.
O Espírito Santo é o primeiro Estado a reconhecer o Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) como política pública pela Lei 8995/08. Os primeiros pagamentos realizados pela Seama, por meio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), foram no ano de 2009, em Alfredo Chaves, município localizado na cabeceira da Bacia do Rio Benevente. Gradativamente, a vertente também passou a ser aplicada na Bacia do Rio São José, em Mantenópolis e Alto Rio Novo, e na Bacia do Rio Guandu, em Afonso Cláudio e Brejetuba. Atualmente, mais de 2,3 mil hectares estão preservados por meio do PSA e, mais de 230 proprietários rurais são beneficiados. O investimento já é superior a R$ 1 milhão.
A novidade é a forma como a proteção da biodiversidade será feita. O Governo do Espírito Santo lançou o Programa de Ampliação da Cobertura Florestal, que prevê o aumento da cobertura vegetal em 30 mil hectares até 2014, tendo o PSA como seu principal destaque. O mecanismo terá sua metodologia e áreas de atuação ampliadas e os projetos e ações estaduais, que visam à proteção e recuperação das florestas, foram unificados.
O objetivo dessa discussão é manter, recuperar e ampliar a cobertura vegetal gerando renda aos produtores. Para que isso seja realizado, o investimento será de R$ 200 milhões, sendo que R$ 50 milhões são oriundos do Governo capixaba e o resto, de capitação.
Congresso
O Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental será o primeiro a trazer esses assuntos à tona e dialogar com o produtor, investindo na proteção dos recursos ambientais. De acordo com o coordenador do Programa Campo Sustentável, Pedro Carvalho, o congresso terá a apresentação de trabalhos e experiências sobre o reflorestamento nacional e internacional. “A Costa Rica é semelhante ao Espírito Santo e conseguiu aumentar, nos últimos 20 anos, sua cobertura vegetal em 26%”, afirmou. A experiência de sucesso, trazida de fora, será aplicada no Estado e contará com workshops para instruir os agricultores.
“Isso é muito importante para o Estado preservar sua fauna e flora, o que gera benefícios sociais e econômicos, pois o turismo cresce e há ganho na agricultura com a redução da erosão. A recuperação da flora acarretará mais biodiversidade, gerando matérias-primas para a farmacologia e a produção de cosméticos”, afirmou Carvalho.
Programa Campo Sustentável
O Programa Campo Sustentável é um projeto do Governo do Espírito Santo, administrado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e coordenado pelo consultor do Programa de Silvicultura do Estado, Pedro Carvalho. Esse programa busca o desenvolvimento sustentável da pequena e média propriedade rural a fim de estimular um conjunto de ações integradas, direcionadas para a recuperação e adequação ambiental. Atualmente há cerca de 40 municípios beneficiados em todo o Espírito Santo, sendo que de um total de 301 produtores que aderiram ao programa, 181 assinaram o Termo de Compromisso (TC) e já recebem assistência técnica do Incaper.
Serviço
Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental
Data: de 14 a 16 de setembro de 2011
Local: Sesc/Guarapari
Horário de abertura do congresso: 9h30
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Karyna Amorim
Tels: (27) 3636-3700 / 9944-1358
karyna@seag.es.gov.br
Eduardo Brinco
Tels: (27) 3636-3651 / 9964-0389
eduardo@seag.es.gov.br
Texto: Reuber Diirr
Tel.: 3636-3651
Acompanhe no Twitter: @seages
Comunicação Seama/ Iema
Leila Oliveira/ Amanda Amaral
(27) 3636-2591 / 9977-1012
meioambiente.es@gmail.com