De acordo com a publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005 o material particulado presente na atmosfera pode causar efeitos adversos para a saúde das populações urbanas expostas, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. O alcance dos efeitos na saúde é amplo, mas predominantemente causam danos nos sistemas respiratório e cardiovascular.
A gravidade desses efeitos está relacionada à concentração, ao tamanho e à composição das partículas, ou seja, quanto menor o tamanho das partículas mais profundamente elas adentram o sistema respiratório, sendo que a composição química das partículas pode determinar o tipo de dano que pode ser causado. O diâmetro dessas partículas na atmosfera varia de 0,005 μm (micrômetro) a maiores que 100 μm, influenciando também na distância em que ocorrerá a deposição desse material particulado em suspensão.
Ressalta-se que a OMS define saúde como “um estado físico, mental e social de bem-estar” e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. Neste contexto, o incômodo por poeira sedimentável é também considerado como um problema de poluição do ar e de saúde.
Portanto, a quantificação da poeira sedimentável na Região da Grande Vitória e sua caracterização química para identificação das fontes responsáveis é importante para se fazer uma boa gestão destes poluentes.
Diante do exposto, foi realizado o estudo de Caracterização e Quantificação de Partículas Sedimentadas na Região da Grande Vitória em 2011, pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com o intuito de quantificar, caracterizar e identificar as fontes responsáveis pelas partículas sedimentadas na Região.
Estudo de Caracterização das Partículas Sedimentadas na Região Grande Vitória - 2011
Atualizado em 17/07/2019